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Seplag inagura Sala de Apoio à Amamentação
A partir de agora, mulheres que amamentam contam com mais apoio na Cidade Administrativa para continuar fornecendo leite materno ao filho. A Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), por meio da Subsecretaria de Operação e Gestão de Projetos (SUBGOP), inaugurou na quarta-feira (25/10), no 9º andar do prédio Minas, a Sala de Apoio à Amamentação. O espaço é destinado exclusivamente à ordenha e estocagem de leite materno durante a jornada de trabalho, garantindo o aproveitamento posterior. O projeto faz parte do Plano de Humanização da CA, determinado pelo governador Fernando Pimentel.
Com isso, a Seplag garante o apoio à maternidade e à amamentação, conforme determina a Portaria nº 193 de 23/2/2010, do Ministério da Saúde, que orienta a instalação de salas de apoio à amamentação em empresas públicas ou privadas.
As salas de apoio, embora possam servir de espaço para amamentação, se destinam, principalmente, à coleta e ao armazenamento do leite que será oferecido à criança em outro momento. Elas também se configuram em espaço de proteção e privacidade para as mulheres que amamentam, pois, infelizmente, não são raras as situações de preconceito e violência vivenciadas por muitas mães pelo simples fato de amamentarem em locais públicos.
Qualquer mãe funcionária da Cidade Administrativa poderá utilizar a Sala de Apoio à Amamentação, que funcionará das 7h às 19h, em todos os dias de expediente. A capacidade de permanência na sala é de duas usuárias por vez. As demais regras para utilização do espaço estão no Portal CA (http://PortalCA).
Após a inauguração, a técnica Karla Adriana Caldeira, da Coordenação de Atenção à Saúde das Mulheres e Crianças, da Secretaria de Estado de Saúde proferiu palestra para orientar as mães sobre os cuidados na hora de coletar o leite. “Existe uma técnica para a retirada do leite. A mãe precisa higienizar as mãos, prender os cabelos e evitar conversar durante a ordenha,” enfatizou.
Karla explicou que o leite deve ser extraído preferencialmente com as mãos. “Embora algumas mulheres tenham maior facilidade de retirar o leite com a bomba de amamentação, aconselhamos a extração manual. Para utilizar a bomba, a mãe deve trazer a sua, porque na sala de apoio à amamentação não haverá uma disponível”, acrescenta.
Segundo ela, após ser coletado, o leite será congelado e quando a trabalhadora retornar à sua casa, o leite deverá ser transportado em recipiente térmico. Ao descongelar o leite em banho-maria, a mãe poderá ofertá-lo à sua criança no período de 12 horas. “Esta sala vai contribuir para que as mulheres continuem amamentando até os dois anos de idade, conforme proposto pelo Ministério da Saúde,” acrescentou.
Benefícios
Mãe de dois filhos, a especialista em políticas e gestão da saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Elisa de Deus Paschoal, conta que em 2016, após ter o segundo filho, queria continuar amamentando. “Diferente da minha primeira vez em que eu corria para o banheiro e descartava um pouco do leite na pia sempre que o meu peito enchia e começava a doer, resolvi ordenhar e parar de desperdiçar o leite. Todos os dias eu passava quase 30 minutos no banheiro para deficientes sentada em um vaso adaptado, tirando o leite para o meu filho. Isso durou dois meses”, explica.
Para ela, ver um projeto como a sala de apoio à amamentação se tornar realidade é motivo de alegria. “É um exemplo de cuidado, delicadeza e principalmente incentivo num momento tão importante”, complementa Eliza.
Prestes a dar à luz, a subsecretária de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), Larissa Amorim Borges, afirma que a sala é uma conquista para todas as servidoras. “Esse espaço nos possibilita fazer a ordenha do leite de forma segura, tranquila, protegida e bem higienizada, e vai fazer a diferença para todas nós no dia a dia,” salienta.
Para o secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, César Lima, a sala humaniza a Cidade Administrativa. “É um espaço que vai propiciar a todas as mães servidoras que amamentam ter um aproveitamento melhor do leite, além de ser um espaço de humanização e de convivência”.
Embrião
A intendente da Cidade Administrativa, Grasielle Esposito, disse que é de suma importância que o governo e todas as instituições públicas e privadas apoiem suas funcionárias para viabilizar a manutenção do aleitamento materno após a licença maternidade. “Neste sentido, a Seplag por meio da SUBGOP, que tem em sua gestão atual um foco na humanização da Cidade Administrativa, traz o espaço de apoio às mulheres que amamentam para alívio do desconforto das mamas muito cheias durante a jornada de trabalho, além de poder armazenar o leite antes descartado. Hoje, somos 73% de mulheres na Cidade Administrativa e muitas mães precisavam descartar o leite nas pias dos banheiros. Com o novo espaço, não só mãe e filho se beneficiam, mas também o Governo de Minas e, consequentemente, toda a população,” finalizou.
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