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Seplag reúne gestores de RH em seminário sobre aposentadoria

Seplag reúne gestores de RH em seminário sobre aposentadoria

 

A Subsecretaria de Gestão de Pessoas, por meio da Superintendência Central de Política de Gestão de Pessoas/Diretoria Central de Desenvolvimento (DCDES/SCPGP), promoveu o seminário “Projeto de Vida no Trabalho e Educação para a Aposentadoria” para gestores de recursos humanos dos órgãos e entidades do poder executivo estadual. 

Cerca de 200 pessoas participaram do evento que começou com a palestra da Coordenadora da Ação, servidora da Seplag, Luciana Silva Custódio, que falou sobre as finalidades do Plano de Preparação para a Aposentadoria (PPA) para os servidores que já estão próximos de se desligar do serviço público, seja por idade ou por tempo de serviço. “O objetivo é estimular a consciência da mudança para cada pessoa, porque a vida dela vai mudar muito a partir da aposentadoria”, explica. Luciana falou sobre todos os problemas, inclusive de saúde, aos quais o ex-servidor está sujeito e como uma boa preparação pode ajudar a diminuir este risco". 

“O evento teve como objetivo principal despertar nos dirigentes de Recursos Humanos do Setor Público não apenas o interesse pela temática relacionada à necessidade de se estimular os servidores a estabelecer um Projeto de Vida dentro e fora do trabalho, mas também criar as condições para o início de implantação de um Programa de Preparação para a Aposentadoria nos órgãos, indo ao encontro do Decreto que deverá ser publicado em breve”, explica Luciana Custódio.

Na parte da tarde, os servidores conheceram as experiências de programas em várias instituições. Cecília Melo Neves Xavier e Nahra Grip Vilas Boas,da Fhemig, apresentaram o programa Evoluir, que existe há 3 anos e envolve servidores que estão há cinco anos da aposentadoria. “Na Fhemig um servidor trabalha exclusivamente com este projeto, e o assunto é tratado como política institucional”, explicou Nahra.

Na Fundação Ezequiel Dias, segundo Denise dos Santos Sena, as discussões sobre a necessidade de um programa de preparação para aposentadoria começaram em 2008. “O grande desafio na Funed é desfazer o ‘mito’ de que quem aposenta morre, mas trabalhamos constantemente para mudar essa ideia”, disse. O programa é planejado para acontecer a cada 2 anos e envolve também a participação de familiares.Seplag reúne gestores de RH em seminário sobre aposentadoria

Na Polícia Militar, onde a nomenclatura é diferente, quem alcança as condições necessárias (tempo e contribuição) vai para a reserva. A participação no programa de preparação é compulsório, mas tem benefícios, como folga para quem vai a todas as reuniões. O Tenente Pedro Paulo Pereira explicou que são 12 reuniões no projeto, que existe desde 1993.

O Tribunal de Justiça já desenvolvia o  Programa de Acompanhamento de Desligamentos, quando em 2013 introduziu seu piloto de PPA. Em 2017 implantou uma novidade que é o programa disponibilizado a distância para servidores que atuam no interior. Segundo Leticia Maria Campos Diniz, é a forma de atingir as muitas comarcas do Estado e atender sua crescente demanda. 

Marcelaine de Fátima Dornelas contou como funciona o “Ressignificando a Aposentadoria” no Hemominas. “O primeiro aconteceu em 2016 e, com muito esforço da equipe e parcerias firmadas com passeios e palestras, conseguimos ótima adesão e recebemos depoimentos emocionantes sobre essa experiência”, explicou. 

Euler Lopes Mendes apresentou a experiência da Seplag que, em 2017, realizou o Projeto Piloto do PPA, fruto de uma parceria entre a Diretoria Central de Desenvolvimento (DCDES) e Núcleo de Integração e Desenvolvimento de Pessoas (NIDEP). O PPA da Seplag, Programa Prosseguir, foi realizado não apenas para preparar os servidores desse órgão para este importante momento de vida, mas também serviu para testar os parâmetros estabelecidos no Decreto de implantação do PPA nos demais órgãos do estado. 

Fechando a programação, a diretora Central de Contagem de Tempo e Aposentadoria da Seplag, Marilúcia Martins Calçado, falou sobre os desafios enfrentados pelos setores que lidam diariamente com os servidores que estão próximos da aposentadoria. “Existe uma resistência, as pessoas não querem ser chamadas de ‘velhas’ e muitas vezes acham que é isso que estamos dizendo quando as abordamos para falar sobre a proximidade do desligamento do serviço público. Por isso temos que ser muito cuidadosos com cada um deles”, disse. 
 

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