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SES celebra Dia Mundial de Enfrentamento à Meningite
Data tem como objetivo alertar a população sobre os riscos da doença e importância do diagnóstico precoce e da prevenção
Nesta terça-feira (24/4) será celebrado o Dia Mundial de enfrentamento à Meningite. O dia foi criado para alertar as pessoas sobre os riscos da doença, bem como a importância do diagnóstico precoce e de sua prevenção. A doença é caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
“A meningite tem alguns sintomas em comum com outras enfermidades, por isso, o diagnóstico precoce é essencial para o paciente receber o tratamento mais adequado”, analisa a referência técnica em Meningites e Varicela da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Fernanda Barbosa.
A doença pode ser causada por bactérias, fungos, parasitas e vírus. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, vômitos, rigidez da nuca ou dores no pescoço, sonolência e, às vezes, confusão mental. Manchas vermelhas ou roxas pela pele também são um indicativo da doença e, nesses casos, indicam casos graves.
“A meningite bacteriana precisa de tratamento imediato com antibióticos específicos, fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É importante frisar que após 24h do início do uso do antibiótico, o paciente deixa de transmitir a bactéria”, afirma Fernanda.
Tipos de meningite
A meningite pode ocorrer por diversas causas, mas em geral ocorre devido às infecções bacterianas, virais, por fungos ou parasitas. A gravidade da doença e o tratamento específico para cada uma dependerá do diagnóstico. No entanto, as meningites bacterianas e as virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública devido à frequência de sua ocorrência e o potencial de produzir surtos, sendo que a bacteriana precisa de tratamento imediato, enquanto a meningite viral, apesar de não apresentar quadros graves, exige hospitalização e acompanhamento médico. O tratamento inclui repouso e cuidados gerais.
Fernanda Barbosa, referência técnica da SES-MG em Meningites e Varicela, explica, ainda, que as pessoas que tiveram contato próximo com pacientes diagnosticados com meningite bacteriana deverão fazer uso de medicação preventiva. “Essa medida é realizada pelo serviço de saúde local para interromper a cadeia de transmissão da doença”.
Vacinação
Há vacinas para prevenir as meningites, como a BCG, a Pneumocóccica, Meningocócica Conjugada C e a Pentavalente. No entanto, não para todos os tipos de vírus e bactérias. As vacinas são recomendadas pelo Ministério da Saúde e indispensáveis para garantir a proteção individual e coletiva.
Minas Gerais foi o primeiro estado do país a introduzir a vacina contra a Meningite C, em 2009. “A vacina é disponibilizada para crianças menores de 2 anos e também para adolescentes de 11 a 14 anos. A faixa etária será ampliada gradativamente até 2020, quando serão incluídas as crianças e adolescentes entre 9 até 13 anos”, afirma Fernanda.
A cobertura vacinal da BCG em crianças menores de 1 ano está atualmente em cerca de 92%; a pneumocócica, também para menores de 1 ano, tem como cobertura vacinal cerca de 88%. Já para crianças com 1 ano completo gira em torno de 75%. A meningocócica conjugada C para crianças com 1 ano completo tem como cobertura vacinal 78,44%, já as crianças de 11 a 14 anos, 29,71%. A Pentavalente para menores de 1 ano apresenta cobertura vacinal de 83,36%.
A vacinação é uma ação de saúde fundamental, pois protege a população de doenças evitáveis pela vacina, além de evitar óbitos, elas “proporcionam proteção para as pessoas que não são contempladas diretamente com a imunização pela vacina, ou seja, realizam imunidade de rebanho, proteção indireta para as pessoas que não compõem o público prioritário da vacina”, explica Fernanda Barbosa.
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