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Carnaval alerta para imunização contra a febre amarela
Quem vem curtir a folia em Minas Gerais precisa se vacinar com pelo ao menos 10 dias de antecedência
Falta pouco para o Carnaval e quem vem curtir a folia em Minas Gerais precisa se vacinar contra a febre amarela o quanto antes. Isso porque a vacina só confere imunidade contra a doença contados 10 dias de sua aplicação, que é o tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos necessários contra a doença.
“Além disso, Minas Gerais é área de recomendação de vacinação e, por isso, as pessoas que viajam para o estado devem estar imunizadas”, destaca o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Rodrigo Said.
O subsecretário também lembra que a doença pode acometer e ser letal mesmo a quem tiver tomado a vacina (com menos de 10 dias de antecedência) e tiver contato com o vírus, antes dos 10 dias necessários para a vacina agir. Por isso, deixar para receber a dose somente quando chegar ao destino da viagem é um comportamento arriscado, tendo em vista o tempo necessário para que a vacina gere seus efeitos de proteção.
Vale destacar, porém, que o risco de contrair febre amarela não aumenta em ambientes lotados de pessoas, como é o caso das festas de Carnaval e blocos de rua. Isso porque a febre amarela não é uma doença contagiosa, ou seja, não se transmite de pessoa a pessoa, somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus da doença.
“O risco de contrair febre amarela existe onde há circulação viral, independentemente do número de pessoas. Minas Gerais é um estado onde há circulação viral. Por isso, a melhor forma de se prevenir é mesmo se vacinar”, reforça Said.
Os casos de febre amarela registrados em Minas Gerais são os da sua forma silvestre, ou seja, aquela transmitida pelos mosquitos encontrados no ambiente silvestre, dos gêneros Haemagogus e Sabethes.
O último caso de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, foi registrado no Brasil em 1942. Assim, os cuidados devem ser redobrados para os viajantes que se deslocarem para zonas rurais e áreas de mata.
Viagens internacionais: novos países passam a exigir vacinação
Panamá, Nicarágua, Venezuela e Cuba alteraram seu status de exigência em relação à comprovação da vacina de febre amarela a viajantes procedentes do Brasil.
Devido ao surto da doença em alguns estados do país, o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), se tornou requisito para entrar nesses países.
Conforme diretriz da Organização Mundial de Saúde, para emissão do CIVP, a vacinação deve ser realizada pelo menos dez dias anteriores à viagem.
O viajante que não tiver nenhum histórico vacinal comprovado, deverá tomar uma dose para emissão do certificado. Para a pessoa que já realizou uma vacinação, basta apresentar o cartão nacional de vacinação com os dados da vacina para emissão do CIVP.
» Para verificar a lista completa de países que exigem o CIVP, clique aqui;
» Clique aqui e se informe sobre a emissão do CIVP.
Dados Epidemiológicos
Desde o início do 2º período de monitoramento da febre amarela (julho/2017 a junho/2018), foram confirmados 81 casos da doença em Minas Gerais, todos registrados em pessoas sem histórico vacinal para a doença. Do total de casos confirmados, 77 são do sexo masculino.
“Isso revela que, culturalmente, os homens têm menor costume de acessar as unidades de saúde de forma preventiva, ficando expostos, no caso da febre amarela, ao adoecimento pelo vírus”, aponta o subsecretário.
» Saiba mais sobre a Febre Amarela e se informe sobre a vacina contra a doença: clique aqui.
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Ao final de outubro, a aeronave completou um mês de operação. Neste período, foram feitos 2 transportes de órgãos/tecidos humanos e 13 transportes inter-hospitalares. Quase a totalidade destes foram de crianças por meio do cadastro no Sistema Estadual de Regulação Assistencial (SUSFácil).
Um dos destaques foi a abordagem sobre as plantas nativas da região de Mocambo que são comprovadamente eficazes como repelentes naturais de insetos transmissores de doenças. Informações sobre leishmaniose, raiva e Chagas também foram abordadas na ação.
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